Nódulo na Glândula Parótida: o que é, quando se preocupar e como é tratado

Descobrir um nódulo na região próxima à orelha pode gerar ansiedade e muitas dúvidas. Afinal, será que é grave? Pode ser câncer? A boa notícia é que cerca de 85% dos nódulos na glândula parótida são benignos. Ainda assim, é fundamental compreender o que eles significam e qual é a conduta adequada para cada caso.

O que é a glândula parótida?

A glândula parótida é uma das principais glândulas salivares do nosso corpo. Ela está localizada na parte lateral do rosto, à frente da orelha, e se estende um pouco em direção ao pescoço. Sua função principal é a produção de saliva, essencial para a digestão e a saúde bucal.

Como surgem os nódulos da parótida?

Na maioria das vezes, os nódulos da parótida se desenvolvem silenciosamente. Eles costumam crescer lentamente e não causam dor ou outros sintomas no início. Muitas vezes são confundidos com linfonodos (ínguas), mas é importante saber que se tratam de estruturas completamente diferentes.

Alguns nódulos podem atingir de 2 a 3 cm antes de serem percebidos. Apesar de serem, na maioria dos casos, nódulos benignos, cerca de 15% deles podem ser malignos — por isso, a investigação médica é indispensável.

Quando suspeitar de algo mais grave?

Embora raros, os nódulos malignos podem apresentar sinais mais agressivos, como:

  • Dor local;
  • Crescimento mais rápido;
  • Paralisia facial (um dos sinais mais importantes).

A paralisia facial ocorre porque o nervo facial passa por dentro da glândula parótida e comanda os movimentos da face. Quando o tumor maligno infiltra esse nervo, o paciente pode perceber o rosto torto ou dificuldades para movimentar parte da face.

Diagnóstico: como saber se o nódulo é benigno ou maligno?

A investigação começa com ultrassonografia, que ajuda a diferenciar as características do nódulo. Em seguida, o médico pode solicitar uma ressonância magnética ou uma punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Mesmo quando o resultado aponta para benignidade, pode ser necessário realizar a cirurgia. Isso porque alguns nódulos benignos têm potencial de transformação maligna ao longo do tempo.

Tratamento: a cirurgia chamada parotidectomia

O tratamento padrão para nódulos da parótida é a cirurgia, chamada parotidectomia. Ela consiste na remoção do nódulo e de parte da glândula parótida como margem de segurança.

A incisão costuma ser feita ao redor da orelha e estende-se discretamente até o pescoço. O resultado estético é excelente, pois o corte é bem planejado para ficar quase imperceptível.

Durante o procedimento, o grande desafio é preservar o nervo facial, já que ele passa por dentro da glândula. Por isso, é essencial que a cirurgia seja feita por um cirurgião de cabeça e pescoço especializado. Nas mãos certas, o risco de complicações é muito baixo.

E a produção de saliva? Ela será afetada?

Não. Mesmo com a remoção de parte da parótida, o corpo continua produzindo saliva normalmente. Isso porque temos outras cinco grandes glândulas salivares que compensam perfeitamente a retirada.

Conclusão

Se você descobriu um nódulo na região da parótida, mantenha a calma. Na maioria dos casos, ele será benigno. Mas não deixe de procurar um especialista para investigar e, se necessário, realizar o tratamento adequado. O diagnóstico precoce faz toda a diferença.

Se você conhece alguém com um nódulo na parótida, compartilhe este conteúdo. E se restou alguma dúvida, deixe seu comentário — estamos aqui para ajudar!

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